Meu pai faleceu há 2 meses e 22 dias. Me enxerguei muito nessas palavras. Pai também se foi com seus excessos mundanos. Como na música É disto que o velho gosta, meu pai gostava de música, mulheres, cerveja, churrasco. Meu pai fumava bastante, meu pai viveu do jeito que quis, partiu jovem, e com um final lento e ao mesmo tempo rápido (8 meses) de sofrimento intenso. Eu não esperava que fosse ser como foi. Nunca imaginei que íamos terminar os dois revendo nossa relação de amor e distância, atrelados a uma doença tão triste como a demência alcóolica, que exigiu de mim tempo e discernimento pra entender o que estava acontecendo. E que só com sua morte fui entender o porquê da vida ter colocado ele no meu colo, pra cuidar sozinha, embora não fosse filha única. Quando ele deixou o mundo, me deixou aliviada, e com aquele ponto de exclamação de: Fiz minha parte. Mas sobretudo de: Ahhh então foi por isso...
Acho que foi bem assim, ele se foi, e não me exige mais. Foi um final estranho, mas absolutamente autoexplicativo. Obrigada por seu texto, Hysa!
Sinto muito pela sua perda, Tatyane! E, veja, temos algumas coisas em comum nesse percurso, então fico feliz que o texto tenha caído de forma positiva no seu cotidiano. E desculpa pela demora em responder seu comentário, fiquei todo esse tempo pensando no que dizer, mas acho que tudo o que eu poderia falar está no texto.
Uma das newsletters mais lindas que eu já li! ❤️ Sinto muito, também já perdi meu pai há 2 anos e sinto exatamente isso que você escreveu. Parabéns pela clareza nos seus sentimentos, eu sei que nem sempre é fácil entender as coisas no luto ✨🦋
Muito obrigada pelo carinho, Andrea! Realmente, no luto a gente sempre está deixando alguma coisa escapar à compreensão, mas to aprendendo um pouquinho
Meus sentimentos, Hysa. Escrever sobre a morte de quem a gente ama é sempre uma tarefa árdua, mas você conseguiu costurar as memórias e a influência do seu pai na sua vida de uma forma lúcida e delicada. É um texto com muitas camadas, que bateu fundo aqui... Muito bonito mesmo! Obrigado por compartilhar!
Muito obrigada pela consideração, Yuri! E pela leitura também, confesso que não esperava a repercussão que teve justamente por se tratar de algo tão íntimo.
Meu pai faleceu há 2 meses e 22 dias. Me enxerguei muito nessas palavras. Pai também se foi com seus excessos mundanos. Como na música É disto que o velho gosta, meu pai gostava de música, mulheres, cerveja, churrasco. Meu pai fumava bastante, meu pai viveu do jeito que quis, partiu jovem, e com um final lento e ao mesmo tempo rápido (8 meses) de sofrimento intenso. Eu não esperava que fosse ser como foi. Nunca imaginei que íamos terminar os dois revendo nossa relação de amor e distância, atrelados a uma doença tão triste como a demência alcóolica, que exigiu de mim tempo e discernimento pra entender o que estava acontecendo. E que só com sua morte fui entender o porquê da vida ter colocado ele no meu colo, pra cuidar sozinha, embora não fosse filha única. Quando ele deixou o mundo, me deixou aliviada, e com aquele ponto de exclamação de: Fiz minha parte. Mas sobretudo de: Ahhh então foi por isso...
Acho que foi bem assim, ele se foi, e não me exige mais. Foi um final estranho, mas absolutamente autoexplicativo. Obrigada por seu texto, Hysa!
Sinto muito pela sua perda, Tatyane! E, veja, temos algumas coisas em comum nesse percurso, então fico feliz que o texto tenha caído de forma positiva no seu cotidiano. E desculpa pela demora em responder seu comentário, fiquei todo esse tempo pensando no que dizer, mas acho que tudo o que eu poderia falar está no texto.
Lindíssimo! Parabéns por essa delicadeza tão agradável de se ler!
Muito obrigada pela leitura, Antonio!
Assunto duro num texto bonito, tocante e poético.
Muito obrigada pela leitura <3
Uma das newsletters mais lindas que eu já li! ❤️ Sinto muito, também já perdi meu pai há 2 anos e sinto exatamente isso que você escreveu. Parabéns pela clareza nos seus sentimentos, eu sei que nem sempre é fácil entender as coisas no luto ✨🦋
Muito obrigada pelo carinho, Andrea! Realmente, no luto a gente sempre está deixando alguma coisa escapar à compreensão, mas to aprendendo um pouquinho
Meus sentimentos, Hysa. Escrever sobre a morte de quem a gente ama é sempre uma tarefa árdua, mas você conseguiu costurar as memórias e a influência do seu pai na sua vida de uma forma lúcida e delicada. É um texto com muitas camadas, que bateu fundo aqui... Muito bonito mesmo! Obrigado por compartilhar!
Muito obrigada pela consideração, Yuri! E pela leitura também, confesso que não esperava a repercussão que teve justamente por se tratar de algo tão íntimo.
Primeiramente: sinto muito 🌷. Segundamente: texto incrível! 🧡 Realista e duro, como a situação exige
Eu agradeço pela leitura e pela consideração ❤️
Uau!!!!
Mexeu comigo
Assunto duro, né? Obrigada pela leitura!
Profundamente tocada.
Muito obrigada pela leitura atenta!